Após quase cinco anos do acidente com o brinquedo giratório Twister, a juíza Marina Cardoso Buchdid, da 2ª Vara da Fazenda Pública Municipal e de Regitros Públicos, determinou, nessa quinta-feira (19), a interdição do Parque Mutirama. O motivo seria a falta de apresentação de documentação comprovando que os brinquedos do local foram devidamente periciados pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás (Crea-GO) e pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
O acidente com o Twister ocorreu em 26 de julho de 2017. Mais de dez pessoas ficaram feridas. Uma delas, inclusive, já foi indenizada pelo ocorrido. Há poucos dias, a própria juíza que determinou a interdição do parque condenou a Agência Municipal de Turismo, Eventos e Lazer de Goiânia (Agetul) a indenizar em R$ 25 mil, por danos morais, Leona Gonçalves Sales. Ela tinha 9 anos na época do acidente. E teve lesões no fígado e no rim quando o eixo central do Twister se rompeu e o brinquedo caiu enquanto estava em funcionamento. Ela ficou três na UTI, além de sete dias na enfermaria.
Falta de manutenção
Na época do acidente, laudo do Instituto de Criminalística apontou que o problema no brinquedo ocorreu por falta de manutenção e que o Twister não poderia estar em funcionamento. Vistoria do Crea também teria encontrado falhas em outros equipamentos do parque.
Com a decisão de ontem, a magistrada quer que a Agetul, responsável pelo parque, apresente documentos que comprovem que os equipamentos recebem manutenção devida, conforme as normas da ABNT. É a associação que regulamenta as regras para o funcionamentos de brinquedos em parques de recreação. A agência ainda não foi intimada da decisão.
Informações: Portal Rota Jurídica