O Ministério Público de Goiás (MP-GO), por intermédio da 87ª Promotoria de Justiça de Goiânia, está apurando uma nova suspeita de simulação de aplicação de vacina em um idoso no posto de vacinação instalado na Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás). Foram ouvidos, nesta tarde (18/2), pela promotora de Justiça Marlene Nunes Freitas Bueno, o filho do idoso e duas enfermeiras que testemunharam o fato, além de solicitada a manifestação da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e da Vigilância Sanitária Municipal.
Fiscalização
Marlene Nunes Freitas Bueno recomendou que os órgãos adotem providências para melhorar o fluxo e os procedimentos de vacinação, garantindo que esta seja efetivada. Uma das recomendações é de que seja colocado um profissional para assistir aquele que estiver realizando o procedimento, já que a situação de estresse provocada pelas exigências de produtividade e celeridade pode levar à ocorrência de erros. De acordo com a promotora de Justiça, os profissionais designados para realizar a vacinação devem ter experiência, para reduzir a quantidade de ocorrências indesejadas.
Segundo ela, será apurado o motivo de a enfermeira não ter efetivado a injeção do imunizante no braço do idoso. “Todos os esforços devem ser envidados para tais circunstâncias não ocorram”, explicou Marlene Nunes Freitas Bueno, lembrando que este caso é similar ao ocorrido na semana passada.
Primeiro caso
Em relação à primeira investigação sobre possível simulação de vacinação, a promotora de Justiça informou que já está bastante adiantada, sendo realizada a avaliação dos documentos. A promotoria aguarda ainda a manifestação técnica sobre o que ocorreu naquele momento.
Fonte: MP-GO