A Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (Dgap) e a Vice-Governadoria do Estado apresentaram, durante reunião por videoconferência realizada na terça-feira passada (10), o Projeto de Reintegração Social pelo Trabalho, que tem por objetivo a abertura de 2 mil vagas de empregos para a população carcerária em Goiás.
As vagas deverão ser disponibilizadas a partir de convênios com poderes públicos e iniciativa privada, numa ampliação da empregabilidade e capacitação profissional no sistema prisional goiano. Na prática, os detentos serão encaminhados para trabalho em órgãos públicos municipais, estaduais e federais e setor privado, bem como em ambientes internos penitenciários, em várias frentes de atividades, como construção civil, manutenção predial, serviços gerais e administrativo.
O projeto também prevê a criação do Plano Estadual de Empregabilidade para presos em Goiás e a criação do Distrito Agroindustrial Prisional para abertura de vagas de trabalho carcerário. “Esse projeto de Reintegração Social pelo Trabalho, acompanhado pelo Programa Goiás de Resultados, está estruturado em uma série de ações que objetivam a reintegração social da população carcerária por meio do trabalho. O programa executado com competência pela nossa Dgap, atua na capacitação, qualificação e ampliação das vagas de trabalho, interna e externa, aos custodiados do sistema prisional goiano,” explica o vice-governador Lincoln Tejota.
Segundo o diretor-geral de Administração Penitenciária, coronel Agnaldo Augusto da Cruz, o Governo de Goiás tem atuado para humanização do sistema carcerário goiano e a ressocialização de presos é uma importante ferramenta. “Diante do que determinam as diretrizes do Governo de Goiás, haverá um esforço conjunto para que cumpramos cada fase do que está no cronograma do programa”, diz.
O projeto prevê como parceiros o Conselho Comunitário Penitenciário, Tribunal de Justiça de Goiás, Ministério Público de Goiás, Goiás Fomento, SIC, Codego, Vice-Governadoria, OVG, Agehab, Saneago, Itego, UEG, Seduc, prefeituras, Senasp, Depen, Defensoria Pública do Estado, Conselhos da Comunidade em Execução Penal, Goinfra, OAB/GO, Sead e o Ministério da Justiça.