Algumas pessoas que se inscreveram logo nos primeiros dias para receber o auxílio emergencial continuam aguardando uma resposta para o cadastro. Ao acessar o aplicativo ou site, a mensagem que aparece é “Em análise”.
O Ministério da Cidadania, a Dataprev e a Caixa haviam prometido que terminariam ainda ontem (21) a análise dos pedidos feitos entre 7 e 10 de abril pelo site ou app (eles foram lançados no dia 7.
Promessa inicial era de 5 dias úteis inicialmente, a promessa da Caixa era que os cadastros pelo site e aplicativo seriam respondidos em até cinco dias úteis. Após diversas reclamações, a Caixa afirmou que o prazo de 5 dias úteis era apenas uma estimativa, pois o banco depende da análise do cadastro, que é feita pelo Ministério da Cidadania, por meio da Dataprev. À época, o Ministério da Cidadania não explicou se está havendo atraso no processamento dos dados.
O ministério afirmou que “o processo de pagamento do auxílio emergencial é complexo, envolve vários fatores e tem sido conduzido com total transparência”. Pessoas reclamam da falta de critério enquanto alguns beneficiários vão receber amanhã a segunda parcela do auxílio emergencial, outros sequer sabem se foram aprovados ou não para receber a primeira.
O universitário Ricardo Carlini, 24, está entre as pessoas que fizeram o cadastro logo no primeiro dia (7 de abril), mas ainda não sabe se vai receber o auxílio. Desempregado, ele tinha esperança de uma resposta até ontem, como prometido pelo governo —o que não aconteceu. “Conheço pessoas que fizeram cadastro recentemente e no outro dia obtiveram uma resposta, e eu ainda não”, afirmou.
A diarista Elaine Rodrigues, 52, também espera uma atualização da análise. Com a ajuda do filho, ela confere o aplicativo no celular várias vezes ao dia, mas a situação continua a mesma desde de 7 abril, quando completou o cadastro. “Eu ouvi no jornal que o prazo é até hoje. Estou aguardando”, disse. Elaine afirmou que o irmão e o cunhado estão na mesma situação, esperando uma resposta para o auxílio emergencial há mais de duas semanas. Nas redes sociais, o perfil oficial da Caixa diz que a análise compete ao Ministério da Cidadania. Até o momento, não houve explicação para o atraso.
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