O Ministério Público de Goiás (MP-GO) deflagrou na madrugada desta quinta-feira (29/11) a terceira fase da Operação Mãos à Obra, para apurar irregularidades detectadas em contratos na Câmara Municipal de Planaltina de Goiás.
A operação ocorre na cidade de Formosa, na região do Entorno do Distrito Federal, onde estão sendo cumpridos quatro mandados, sendo dois de prisão e dois de busca e apreensão, em residências do ex-gestor de Contratos da Câmara Municipal de Planaltina de Goiás e de um gerente do Banco do Brasil.
A operação é coordenada pelo promotor Rafael Simonetti, da 4ª Promotoria de Planaltina de Goiás, em parceria com o Centro de Inteligência do MP-GO e conta com a participação de três promotores de Justiça. Há ainda o apoio da Polícia Civil, com dois delegados e sete agentes.
Durante as investigações, o MP detectou que o ex-gestor utilizou-se de ligações com o servidor do Banco do Brasil para descontar cheques da Câmara, com fraude no endosso para sacar dinheiro em espécie e repasse de uma porcentagem para o gerente.
Fases
Esta é a terceira etapa da operação, que foi deflagrada inicialmente no começo de novembro, em Planaltina de Goiás, e culminou na prisão do então prefeito da cidade, Pastor André, que, na época dos fatos apurados, era presidente da Câmara de Planaltina. Ele teria fraudado contratações de empresas e superfaturado obras, além de ter desviado recursos do erário. Além dele, empresários e servidores da Câmara de Planaltina também foram presos.
Já a segunda fase da ação foi deflagrada na última semana em Planaltina, quando foram cumpridos mandados de busca e apreensão na sede da Câmara Municipal.