Tony Ramos fala da ação da PF contra venda ilegal de carne: ‘Estou surpreso’.

‘Eu espero que se apure a verdade’, disse o ator que é garoto propaganda da empresa Friboi, da JBS, que está sendo investigada.

Garoto-propaganda do frigorífico #Friboi, que entrou na mira da #Polícia Federal contra a venda ilegal de carne, o veterano ator #Tony Ramos se pronunciou sobre os recentes fatos envolvendo a marca que leva sua imagem. O ator concedeu entrevista ao site EGO, onde disse que foi contratado pela agência de propaganda que fez as peças publicitárias para o frigorífico, negando qualquer contado com o mesmo.

Ele disse ainda que ficou surpreso com a notícia, que consome produtos da marca e que irá procurar saber mais sobre os fatos. Questionado se ele novamente faria campanhas para a empresa, Tony Ramos disse que se a inocência dos mesmos for comprovada, poderia voltar a fazer. “Se eles forem inocentados dos erros que estão sendo acusados, eu faria”, disso ator que também prometeu checar a informação imediatamente.

Em nota, a JBS, dona da marca Friboi, negou qualquer irregularidade na produção e venda de carnes e disse que repudia qualquer tipo de adulteração de seus produtos.

Após as primeiras notícias sobre a operação da Polícia Federal, começaram a surgir memes na internet relacionando a imagem do ator à marca de forma pejorativa. Há dois anos, o cantor Roberto Carlos, vegetariano declarado, também foi garoto-propaganda da marca, fato que, na época, causou muita polêmica.

A operação

Nesta sexta-feira (17), a Polícia Federal deflagrou uma operação, batizada de ‘Carne Fraca’, com o objetivo de coibir a venda ilegal de carne em todo o território nacional. Na mira, estão alguns dos principais frigoríficos do país, como Sadia e Perdigão, de propriedade da BRF, e JBS, que detém a marca Friboi, e a Seara.

A operação visa desarticular uma suposta organização criminosa liderada por profissionais agropecuários do Ministério da Agricultura. Segundo investigações, eles facilitavam a produção de alimentos adulterados, emitindo certificados sanitários sem fiscalização em troca de propinas. Até mesmo carne podre, maquiada com ácido ascórbico, foi descoberta.

A operação deverá cumprir 38 mandados de prisão. Cerca de 1.100 agentes da Polícia Federal participam das ações.

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