A Polícia Civil de Piracanjuba prendeu, nesta quarta-feira (31), outros dois vigilantes penitenciários temporários, suspeitos de envolvimento na fuga de 13 presos da Unidade Prisional de Piracanjuba, ocorrida no dia 6 de maio do corrente ano.
Mirelle da Silva Correia e Fabrício Rocha Cavalcanti Lemos são investigados por crimes como corrupção passiva, prevaricação, favorecimento real impróprio e tráfico de drogas. De acordo com as investigação, eles repassavam drogas, celulares, objetos e lanches para os presos em troca de dinheiro.
Segundo o delegado Tommaso Leonardi, a polícia chegou até a dupla, durante investigações sobre a fuga, que levou à prisão de outros dois agentes, quatro dias após a fuga, na chamada Operação Gaiola Fechada. Na segunda fase da operação, a polícia ainda encontrou, na casa de Fabrício, diversas munições de calibre 12, 32 e 38.
Na ocasião da fuga, as imagens de monitoramento da cadeia mostraram atitudes suspeitas dos agentes. No momento em que deixava a cadeia, um dos presos ordenou ao agente rendido que se ajoelhasse. O vídeo ainda mostra que parte dos presos roubou um Fiat Palio que estava em frente ao local.
Relembre o caso:
Piracanjuba: Vigilantes penitenciários são presos por participação em fuga de detentos
Publicado em 10/05/2017
A Polícia Civil de Piracanjuba, coordenada pelo delegado Tommaso Leonardi, com o apoio da Superintendência Executiva de Administração Penitenciária (SEAP) e da Regional Prisional Sudeste, cumpriu, nesta quarta-feira (10), mandados de prisão preventiva dos vigilantes penitenciários temporários Luiz Fernando Ribeiro e Antenor José Damascena e Silva, investigados por terem recebido dinheiro para facilitar a fuga de 13 presos da Unidade Prisional local, no sábado passado.
Investigações preliminares constataram que os investigados forneceram para os para os presos a arma utilizada na fuga. Na ocasião, eles simularam uma rendição, entregando diversas armas para os fugitivos e possibilitando suas fugas. Segundo o delegado Tommaso Leonardi, as filmagens da Unidade Prisional deixam claro que o procedimento adotado pelos investigados foi errado.
Na gravação, Antenor é rendido de forma totalmente amadora, enquanto Luiz Fernando se vira na hora da ação dos presos, entregando sua espingarda calibre 12, sem qualquer resistência, de forma suspeita. Além disso, outros elementos comprovam que os investigados já agiam de forma ilícita, recebendo valores e favores de presos, entregando-lhe drogas e celulares.
Testemunhas também alegaram que os investigados facilitaram a fuga do grupo. Sendo assim, o delegado Tommaso Leonardi representou pela decretação das duas prisões preventivas. Luiz Fernando e Antenor estão sendo investigados pela prática de corrupção passiva circunstanciada, facilitação de fuga de pessoas presas qualificada e porte ilegal de arma de fogo.
Fonte: Policia Civil