Entre os 23 intimados a depor na última quinta-feira (22/2), apenas 7 não ficaram em silêncio | Foto: Alan Santos/PR
Postado em: 23-02-2024 às 17h43
Por: Isadora Miranda
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Entre os 23 intimados a depor na última quinta-feira (22/2), apenas 7 não ficaram em silêncio | Foto: Alan Santos/PRApós os interrogatórios dos sete investigados que optaram por falar no inquérito sobre a tentativa de golpe de Estado, os investigadores da Polícia Federal (PF) teriam expressado insatisfação, segundo informações do jornal O Globo. De acordo com avaliações dos agentes e delegados, os depoimentos foram considerados evasivos e carentes de contribuições significativas para a investigação.
O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e o ex-ministro Anderson Torres estão entre os interrogados cujas falas foram descritas como tentativas de justificação sem fornecer dados relevantes. Costa Neto falou por cerca de três horas, enquanto Torres prolongou seu depoimento por aproximadamente cinco horas.
Este momento, enfatizam os investigadores, era crucial para os alvos se defenderem, porém, muitos “perderam a oportunidade”, conforme destacado. Dos 23 intimados para o interrogatório desta quinta-feira, apenas sete optaram por falar.
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Além disso, militares de alta patente, incluindo os generais Paulo Sérgio Nogueira, Walter Braga Netto e Augusto Heleno, permaneceram em silêncio durante o interrogatório, assim como o presidente Bolsonaro. O desenrolar dos próximos passos dessa investigação permanece sob atenta observação.