O corpo que foi encontrado dentro de um baú em Anápolis, a 55 km de Goiânia era de uma menina de 17 anos, segundo a Polícia Civil. Yasmim Kerolly Costa da Silva foi encontrada com parte do corpo queimado, o que a polícia acredita ter sido uma tentativa de incineração. A adolescente estava desaparecida desde sábado (11), quando saiu para ir a uma festa.
A menina foi achada morta na manhã de segunda-feira (13) por um caseiro que passava de moto por uma região de chácaras. Ele fez imagens da situação e acionou a Polícia Militar, que foi até o local.
Inicialmente, como a menina não tinha nenhum documento, a polícia disse que o corpo era de uma mulher. Yasmin só foi identificada no Instituto Médico Legal (IML) de Anápolis, após a família reconhecer o corpo.
De acordo com o delegado Vander Coelho, a vítima foi vista pela última vez no sábado, após sair para ir a uma festa. Ela chegou a comparecer ao evento, mas, depois disso, desapareceu.
A Polícia Civil acredita que ela tenha sido morta horas depois, no domingo (12). O investigador contou que informações preliminares do IML indicam que ela morreu por asfixia.
Vander Coelho disse que, até as 14h desta terça-feira (14), ninguém foi preso suspeito do crime.
“As investigações seguem a cargo do Grupo de Investigação de Homicídios de Anápolis em busca da motivação e autoria desse delito”, disse o delegado.
Yasmin era natural de Alexânia, no Entorno do Distrito Federal, mas morava em Anápolis atualmente. Ela deixa um filho de 1 ano.
Corpo em baú
O corpo da vítima foi encontrado encaixado dentro de um um baú, que estava sem a tampa. A Polícia Civil disse que parte do corpo dela tinha sinais de queimadura, assim como a roupa que ela vestia. O delegado acredita que ela passou por uma tentativa de incineração.
“Um caseiro viu e entrou com contato com a polícia. O corpo tinha sinais de queimaduras. Ao que tudo indica, uma tentativa de incineração mal sucedida, porque as queimaduras eram superficiais”, disse.
Inicialmente, o investigador contou ao g1 que o corpo não tinha sinais de perfurações ou ferimentos que possam ter sido feitos por armas.
Informações: G1-GO