O ex-presidente ficou cerca de meia a hora na sede da PF, em Brasília
Postado em: 22-02-2024 às 15h30
Por: Luan Monteiro
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O ex-presidente ficou cerca de meia a hora na sede da PF, em Brasília. | Foto: Valter Campanato/Agência BrasilO ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ficou em silêncio durante seu depoimento à Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (22/2) sobre uma suposta trama golpista envolvendo integrantes de seu governo e militares. O ex-presidente ficou cerca de meia a hora na sede da PF, em Brasília.
A investigação da PF é baseada em vídeo, mensagens e documentos apresentados no rastro do acordo de delação premiada do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid. A defesa de Bolsonaro tentou, por três vezes, adiar a oitiva. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, no entanto, negou os pedidos.
A oitiva faz parte das diligências da operação ‘Tempus Veritatis’, deflagrada em fevereiro deste ano. Além de Bolsonaro, aliados do ex-presidente como o ex-chefe da Casa Civil, general Braga Netto; o ex-chefe de Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno; e outros terão de prestar esclarecimentos.
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Confira todos os investigados que prestaram depoimento:Jair Bolsonaro: ex-presidenteAugusto Heleno: general, ex-chefe do Gabinete de Segurança InstitucionalBraga Netto: general ex-chefe da Casa CivilAnderson Torres: delegado ex-ministro da Justiça e Segurança PúblicaPaulo Sérgio Nogueira: general, ex-ministro da DefesaMarcelo Câmara: coronel, ex-ajudante de ordens de BolsonaroMarcelo Fernandes: ex-secretário-executivo da Secretaria-GeralCleverson Ney Magalhães: coronel, ex-ofocial do Comando de Operações TerrestresAlmir Garnier: ex-comandante da MarinhaValdemar Costa Neto: presidente do PLFilipe Martins: ex-assessor para Assuntos Internacionais da PresidênciaRafael Martins: major que era das Forças EspeciaisBernardo Romão: coronel do ExércitoEstevam Theophilo, coronel do Exército (depoimento no Ceará)A operação ‘Tempus Veritatis’ resultou na prisão preventiva de quatro pessoas ligadas a Bolsonaro, incluindo ex-assessores e militares. O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, também foi alvo de busca e acabou detido por porte ilegal de arma, mas posteriormente obteve liberdade provisória.