Alunas denunciam professor por abuso sexual em escola de Caldazinha

Conselho Tutelar registrou relato de três meninas, que contaram sobre toques no bumbum, seios e pernas. Segundo órgão, profissional foi afastado de colégio em que os crimes teriam ocorrido

O Conselho Tutelar de Caldazinha, na Região Metropolitana de Goiânia, registrou denúncias de abuso sexual feitas por três estudantes contra um professor da escola municipal da cidade. Segundo o órgão, as meninas relataram que o homem deu tapas nos bumbuns, tocou os seios e as pernas delas. Mãe de uma das vítimas relatou que filha contou sobre o que viveu dias após uma palestra sobre o assunto na escola.

O g1 não conseguiu localizar o profissional para pedir uma posição dele sobre o caso.

A reportagem pediu um posição à prefeitura da cidade por mensagem, enviada às 10h01 desta segunda-feira (30), sobre as medidas tomadas diante do caso e aguarda retorno. As ligações feitas por volta do mesmo horário não foram atendidas.

Mãe de uma das garotas disse que a filha criou coragem para falar após uma palestra sobre abuso há alguns dias.

“Depois dessa palestra, as crianças começaram a conversar entre si na escola. Minha filha começou a dizer que um professor abraçou e pegou no bumbum dela. Ela disse que isso já tinha uns dois meses, mas que não me falou por medo de eu tirar ela da escola”, contou a mulher, que não quer ter a identidade divulgada.

De acordo com o Conselho, as meninas, que têm média de 10 anos de idade, contaram sobre os toques às mães, que as levaram ao órgão para registrar o caso na tarde de quinta-feira (26).

Após ouvirem os relatos das estudantes, os conselheiros foram ao colégio e receberam a informação da diretoria de que, horas antes, as meninas haviam contado o que aconteceu à coordenação, e que o professor foi afastado do cargo em seguida.

Ainda de acordo com o órgão, as mães e filhas foram levadas a uma delegacia e registraram um Boletim de Ocorrência sobre o caso. Segundo o Conselho, as meninas devem ser ouvidas por psicólogas nesta semana.

O g1 entrou em contato com a delegada responsável pelo caso, por mensagem às 11h17 desta segunda-feira, e aguarda retorno com informações sobre o andamento das investigações.

Informações: G1-GO

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