A Polícia Civil divulgou que uma mulher, de 36 anos, e o marido foram condenados a 46 anos, 10 meses e 15 dias de prisão acusados de estuprarem uma adolescente, em Pontalina, no centro de Goiás. De acordo com o delegado Leylton Barros, a acusada é mãe da vítima e o homem o padrasto.
“Durante as investigações, ficou comprovado que a mãe da vítima não teria condições de engravidar do marido e, por isso, ambos combinaram de ter um filho usando a vítima de 13 anos de idade”, descreveu a polícia.
A condenação foi divulgada pela Polícia Civil, os nomes dos acusados não foram divulgados e, por isso, o g1 não teve acesso à decisão judicial. A reportagem não conseguiu contato com a defesa dos presos até a última atualização desta matéria.
O delegado Leylton informou que o padrasto foi condenado por estupro de vulnerável e a mulher pelo mesmo crime, mas na modalidade omissiva, pois o crime acontecia ‘em concurso com seu companheiro’ e ela não fazia nada.
A prisão do padrasto aconteceu em flagrante no dia 3 de setembro do ano passado, já o mandado de prisão preventiva da mãe foi efetuado no dia 24 de março deste ano, após uma decisão judicial publicada no dia anterior. Segundo a polícia, a adolescente teria engravidado e abortado, mas os acusados estavam decididos em continuar o crime.
A investigação apreendeu o embrião, furto do aborto, e analisou mensagens no celular da vítima e do padrasto. A polícia informou que as conversas indicavam que no dia da prisão o homem ia ter relações sexuais com a menina.
“Tanto a mãe da vítima, quanto o acusado, queriam que a adolescente engravidasse novamente, o que só não ocorreu por conta da intervenção da equipe policial”, narrou a polícia.
A decisão judicial publicada no dia 23 deste mês condenou o padrasto, conforme a polícia, ao mesmo tempo de prisão da mãe da vítima. A mulher foi detida na Unidade Prisional de Pontalina e fica à disposição do Poder Judiciário.
Informações: G1-GO