Onyx Lorenzoni afirmou que o calendário de pagamento da segunda parcela seria divulgado no início desta semana, mas até agora nada foi dito
Quem tem fome tem pressa. A prova disso são as enormes filas que se formam nas agências da Caixa em todo o Brasil. Os brasileiros estão desesperados por informações e, principalmente, pelos R$ 600. Um dinheiro que faz diferença na vida de milhões de pessoas que não podem trabalhar nesse momento de pandemia do coronavírus.
Mas o Governo Federal não está com pressa para pagar o auxílio emergencial, tanto que a segunda parcela ainda não tem data para sair. A verdade é que o calendário de pagamento, divulgado pela Caixa no início de abril, já não está valendo muita coisa.
Todas as datas para o pagamento da segunda parcela – que estavam previstas no calendário da Caixa – não têm sido cumpridas. Tanto que a segunda parcela tinha que ter começado a cair na conta do brasileiro nesta segunda-feira (27).
O que está acontecendo?
Na última semana, o Ministério da Cidadania divulgou uma nota informando que a procura pelo auxílio foi maior que o esperado pelo Governo Federal. De acordo com o Ministério, o valor disponível para cada uma das três parcelas é de R$ 32,7 bilhões.
Mas foi preciso solicitar ao Ministério da Economia um crédito suplementar para completar o recurso que havia sido liberado inicialmente. Na última sexta-feira (24), a Medida Provisória nº 956 garantiu o aporte de mais R$ 25,7 bilhões para o pagamento do auxílio emergencial de R$ 600.
No mesmo dia da liberação do aporte, o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, afirmou que “no início da semana que vem vamos definir o calendário de pagamento da segunda parcela”. Já estamos na terça-feira (28) e o Governo Federal ainda não falou nada sobre o novo calendário.
A Caixa segue divulgando o pagamento somente da primeira parcela e não fala nada sobre as demais parcelas do auxílio emergencial.