Nesta quarta-feira (8/4), foram depositados R$ 150,00 para alunos da rede estadual beneficiários do Bolsa Família, Renda Cidadã e Cartão Cidadão
O Governo de Goiás depositou, nesta quarta-feira (8/4), dois lotes de auxílio alimentação para alunos da rede estadual que são beneficiários dos programas Bolsa Família, Renda Cidadã e Cartão Cidadão. Quase 91 mil alunos devem receber o valor de R$ 150,00, correspondentes a R$ 75,00 por cada período de 15 dias de suspensão das aulas presenciais. Confira no site da Secretaria de Estado de Educação a lista dos beneficiados.
O benefício foi instituído pelo Decreto nº 9.643, que criou o programa de alimentação escolar da rede pública de ensino durante o período de enfrentamento à Covid-19. Na ocasião, ficou estabelecido o aporte de R$ 75,00 aos alunos, referente aos primeiros 15 dias de suspensão das aulas.
Diante da prorrogação da suspensão até 30 de abril, como anunciado na última sexta-feira (3/4), o Governo de Goiás depositou outros R$ 75,00 para os próximos 15 dias. O pagamento será realizado nos cartões Bolsa Família, Renda Cidadã ou Cartão Cidadão.
A terceira parcela de mais 15 dias de suspensão de aulas deve ser quitada em abril. O governo do Estado estuda, em parceria com o Governo Federal, outros mecanismos de atendimento aos estudantes em relação à alimentação escolar.
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Público-alvo
O repasse do benefício às famílias mais carentes foi uma determinação do governador Ronaldo Caiado à secretária de Educação, Fátima Gavioli. O principal intuito é auxiliar os estudantes durante o período de suspensão das aulas, em especial aqueles que têm na merenda escolar a refeição mais importante do dia.
A secretária Fátima Gavioli destacou que, no início, pensou em fornecer alimentação nas escolas por meio de marmita ou kit-lanche, mas isso se tornou inviável devido à possibilidade de aglomeração e risco de disseminação do novo coronavírus. A solução foi, então, estabelecer uma parceria entre a Seduc, a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social (Seds) e o Gabinete de Políticas Sociais. “O decreto é fruto da união de um governo que pensa primeiro nas pessoas e na qualidade de vida delas”, explicou a secretária.