O governo de Goiás prorrogou por mais 15 dias, estende-se até dia 19 de abril de 2020, a interrupção das atividades consideradas não essenciais no Estado, medidas essas tomadas para conter a propagação do coronavírus. É o que determina o novo decreto de isolamento social no Estado divulgado agora há pouco pelo governador Ronaldo Caiado.
Estabelecimentos abertos ao público que possam resultar na aglomeração de pessoas, como bares, restaurantes, lanchonetes, academias, cinemas, igrejas e distribuidoras de bebidas continuam não podendo funcionar durante este período. Shopping centers, camelódromos, clubes recreativos, teatros, casas noturnas e até áreas comuns de condomínios também deverão permanecer fechados nestes 15 dias de prorrogação do decreto.
Entre as exceções estão feiras e cartórios. O governador promete intensificar a fiscalização sobre o cumprimento das regras, pois muitas empresas insistem em descumprir as normas e já estão funcionando apenas com meia porta aberta e outras ameaçam retornar à atividade de qualquer forma.
Nesta próxima quinzena, só poderão funcionar atividades de prestação de serviços de saúde, nos casos em que os tratamentos não podem ser interrompidos ou adiados por colocarem em risco a vida do paciente, como atendimentos de pré-natal e parto, doentes crônicos, tratamentos continuados, revisões pós-operatórias, controle da dor e disfunções orgânicas, diagnóstico e terapias em oncologia e psiquiatria.
O governador também confirmou que as escolas deverão permanecer fechadas por mais 60 dias. Já o reinício das atividades do setor produtivo deverá ocorrer de forma escalonada e gradual, em plataforma validada pela autoridade sanitária, após o vencimento do decreto governamental que determina o isolamento social.
Essa plataforma foi desenvolvida pelo setor empresarial e, segundo os empresários, possibilitará que o governo tenha total controle do funcionamento das atividades que forem liberadas, que poderão ser novamente fechadas em caso de aumente da contaminação em suas respectivas reuniões. Através dela, os empresários também assinarão um termo se comprometendo a seguir a regras sanitárias exigidas.