Homem é preso em Luziânia suspeito de usar álcool de posto para fabricar álcool gel irregularmente

A equipe do Grupo Especial de Repressão a Crimes Patrimoniais (Gepatri) de Luziânia recebeu, na última sexta-feira (20), notícia crime de produção de álcool em gel num lava jato, no Setor Sol Nascente, em Luziânia. No local, os policiais foram recebidos pelo proprietário do estabelecimento. Num mercado, dentro do lava jato, flagraram seis galões, contendo aproximadamente 5 litros cada, com o produto falsificado.

O proprietário havia alegado que, apesar de não possuir local próprio para a produção do álcool, tem diploma de técnico em química, apresentando inclusive o referido diploma, assim como balança de precisão e equipamento para teste de P.H. utilizado em aquários e piscinas. O suposto autor explicou aos policiais que adquire álcool de posto de combustível e, segundo ele, o reduz de 90% para 70% dissolvendo com produtos químicos, como glicerina. Afirmou ainda que vendia o álcool com o intuito de ajudar no combate do coronavírus.

A compra de produtos para fins terapêuticos ou medicinais sem procedência põe em risco a saúde da população. Aquele que for flagrado vendendo, adulterando ou falsificar esses produtos incorre no crime previsto no art. 273 do Código Penal, cuja pena é de 10 (dez) a 15 (quinze) anos de reclusão, sendo ainda o delito classificado como hediondo.

O responsável pelo lava jato acabou preso. A equipe do Gepatri apreendeu aproximadamente 30 litros do produto falsificado, assim como os recipientes que o autor utilizava para realizar as misturas.

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