A decisão aconteceu em sessão solene na Câmara de Vereadores de Mutunópolis. O prefeito Júnior do Jonas diz que a decisão é fruto de perseguição política e que vai recorrer, pois acredita na Justiça.
Por sete votos a dois, a Câmara de Vereadores aprovou na manhã de ontem (19), o processo de cassação do mandato do prefeito e da vice-prefeita de Mutunópolis, respectivamente, Júnior do Jonas e Maria Vaz de Carvalho, Mariinha.
A denúncia é por improbidade administrativa e infrações político-administrativas. Assim que notificado, quem deve assumir a prefeitura é o presidente da câmara, Carlos Antônio Soares, popular Tiguinha.
O prefeito Júnior do Jonas e a vice-prefeita Maria Vaz de Carvalho são acusados de utilizar maquinários, veículos e servidores da prefeitura para o transporte de material como cascalho, areia e outros que teriam sido utilizados na construção de três mata-burros em uma propriedade rural da vice-prefeita, localizada no município de Amaralina aproximadamente 25 km de Mutunópolis.
Ainda segundo a acusação, o prefeito teria beneficiado unicamente sua companheira política utilizando ainda em um dos mata-burros verbas federais. Sempre de acordo com a denúncia, teria sido praticado vários crimes ambientais como a destruição de nascentes e retirada ilegal de areia e cascalhos. Foi anexado ao documento protocolado naquela casa de Leis, fotos, documento cartorário e nomes dos servidores.
O prefeito informou que já entrou com recurso contra o julgamento que ele definiu como “meramente político”, onde um grupo de vereadores insatisfeitos com o prefeito e não com a administração por vantagens e outras coisas, além de que o julgamento, conforme suas palavras já estava pré-definido.
“São pessoas interessadas nas eleições do ano que vem. Que não concordam e querem voltar ao Poder. Não pode um grupo de pessoas resolver que querem simplesmente tirar um prefeito que foi eleito. Colocaram na cabeça do presidente da câmara que ele podia ser prefeito sem candidatar e ele vislumbrou isso. Mas, eu estou tranquilo e confio na Justiça.”, disse Júnior do Jonas.