Um homem de 26 anos foi preso suspeito de vender planos de saúde falsos, em Goiânia. Marlos Luz da Silva Júnior cobrava até R$ 1 mil pelo serviço que nunca existiu. Uma das vítimas, Jovenil Ramos, 53, acabou caindo no golpe e morreu a espera de uma consulta para tratar problemas cardíacos. A polícia apura se a atitude de jovem foi responsável direta pelo óbito.
Marlos foi preso na última quinta-feira (17), em cumprimento a um mandado de prisão preventiva. Ele também é suspeito ofertar falsas vagas em cargos públicos, prometendo um salário de R$ 4 mil e pelas quais cobrava valores de até R$ 1 mil, supostamente para pagar um curso de gestão em segurança pública, suposto requisito para o cargo.
“Ele confessou o crime, mas ele tenta, de alguma forma justificar a prática disso. Ele alega que não vendia o plano. Ele diz que pedia essa contribuição para tentar usar de uma suposta influência política que tinha em hospitais e redes de saúde”, conta o delegado Cássio Arantes do Nascimento, da Delegacia de Investigações Criminais (Deic), responsável pelo caso.
As investigações começaram logo após a família de Jovenil registrar na polícia uma ocorrência contra Marlos. Durante a investigação, os policiais descobriram que ele tinha outras dez passagens por estelionato, pela venda de falsos cargos públicos. De acordo com as investigações, ele se dizia correligionário de um partido político e tinha disponíveis 43 vagas com salários de R$ 4 mil cada. No entanto, assim como o plano de saúde, tais vagas de emprego nunca existiram.