Preço do feijão puxa alta do IPC em Goiânia

A inflação em Goiânia, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC), sofreu variação de 1,89% em fevereiro, a maior taxa registrada desde novembro de 2015. O grupo de alimentação puxou a alta, registrando elevação de 3,98%, só o feijão carioca aumentou 56,49%. O IPC-Goiânia foi divulgado nesta terça-feira, dia 12, pelo Instituto Mauro Borges (IMB), que passou a integrar a Secretaria da Economia de Goiás neste ano.

No grupo de alimentação, além do feijão carioca, chamou atenção a subida no preço das hortaliças e tubérculos – por exemplo, a batata inglesa (38,40%), cenoura (18,15%) – seguida pelos ovos (25,50%). Também impactaram no resultado os grupos de transportes (1,12%) e despesas Pessoais (2,59%), o primeiro, com alta na gasolina comum (4,21%) e etanol (2,42%), o segundo, pela energia elétrica (1,50%).

Por outro lado, para contrabalancear o resultado, outros produtos tiveram variação negativa como a banana maçã, Carne bovina e suína, arroz, gás de cozinha, entre outros, e produtos do grupo de vestuários. O economista do IMB, Marcelo Eurico de Sousa, esclarece que o reajuste é pontual, não representa uma tendência de hiperinflação. “A variação acentuada para cima no preço do feijão principalmente causou aumento da inflação. Porém vários produtos da cesta básica tiveram queda no preço. Isso significa, que tivemos uma situação atípica”, ressaltou. Ele antecipou que o feijão deve ter o preço reduzido a partir de abril.

Cesta básica

Em consequência do aumento em produtos ligados a produtos alimentícios a cesta básica também teve variação atípica. Em janeiro a cesta básica para uma pessoa custava R$319,24, em fevereiro passou para R$336,10, o que representa 33,68% do salário mínimo.
Registrou variação de 5,28% no mês e de 7,51% no acumulado do ano, a maior desde janeiro de 2016. A variação, seguindo o IPC, foi impactada principalmente pelo feijão e por legumes e tubérculos.

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