O Ministério Público de Goiás realizou até as 11 horas desta terça-feira (11/12) 78 atendimentos a mulheres que se apresentam como vítimas de João de Deus. A maioria delas por meio do canal criado exclusivamente para essa finalidade, o e-mail denuncias@mpgo.mp.br. Elas se identificaram como sendo de Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Maro Grosso.
Todas estão sendo orientadas a procurarem o Ministério Público de seu Estado, que ficará responsável pela coleta de depoimentos. Em seguida, essas provas serão enviadas para força-tarefa do MP-GO, que conta com cinco promotores de Justiça e duas psicólogas.
As possíveis vítimas podem procurar o MP-GO pelo e-mail, pelos telefones 62 3243-8051 e 8052 ou presencialmente. Hoje os promotores estão se dedicando exclusivamente ao atendimento da população e interlocução com os coordenadores dos Centros de Apoio Operacional Criminal dos demais Estados. Amanhã, eles devem atender a imprensa no período da tarde.
O grupo é composto pelo promotor de Justiça Steve Gonçalves Vasconcelos, que está em substituição da Promotoria de Abadiânia, onde os fatos teriam acontecido e onde tramitarão eventuais ações penais; o coordenador e o coordenador adjunto do Centro de Apoio Operacional (CAO) Criminal do MP, Luciano Miranda Meireles e Paulo Eduardo Penna Prado; a coordenadora do CAO dos Direitos Humanos, Patrícia Otoni, e a promotora Gabriella de Queiroz Clementino, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). As psicólogas são as servidoras Liliane Domingos Martins e Lícia Nery Fonseca.