[dropcap]As[/dropcap] Polícias Civil e Militar de Niquelândia, outras forças de Segurança Pública e instituições governamentais do município deflagraram a Operação Asfixia na quarta-feira (12). O objetivo é coibir a prática de crimes violentos contra o patrimônio tanto na área urbana quanto na zona rural da cidade, bem como o tráfico de drogas. Além das ações de impacto quanto à repressão, as medidas também têm caráter preventivo e de prazo estendido em relação a ações congêneres.
A iniciativa partiu de uma reunião na sede da Associação Comercial e Industrial Niquelândia (Acin), realizada na terça-feira (11), que contou com a presença de comerciantes e empresários locais, além de várias autoridades, como o juiz da 1ª Vara e Diretor do Foro, o promotor da 1ª Promotoria de Justiça, o delegado titular da Delegacia de Polícia da cidade, comandantes da Polícia Militar, presidente do Conselho da Comunidade e representantes dos Poderes Executivo e Legislativo.
A primeira fase das várias ações previstas pela Operação Asfixia compreende uma série de medidas que vão desde ações ostensivas em colaboração com a Polícia Militar, intensificação de ações investigativas, representação pela decretação de medidas cautelares ao Poder Judiciário (algumas, inclusive, já foram apresentadas), até a prisão dos autores desses crimes.
Em um segundo momento, serão realizadas ações com vistas à manutenção da redução dos índices criminais, com a identificação prévia de pontos sensíveis (mancha criminal), onde será mantida uma maior vigilância. Além disso, serão realizadas operações pontuais em locais suspeitos de comercialização de drogas e atividades voltadas à inteligência e investigação criminal.
Segundo o titular da DP de Niquelândia, Cássio Arantes, que também responde pelo Grupo Especial de Repressão a Narcóticos (Genarc) local desde de meados de 2016, a Polícia Civil de Niquelândia passa por redução em seu quadro de pessoal, além de também ter sido afetada pela crise econômica do município. A esses fatores soma-se a redução do volume de investimentos recebidos por meio de um convênio celebrado entre a Secretaria de Segurança Pública (SSP) e o Poder Executivo local. “São fatores que, sem dúvida nenhuma, contribuíram para a escalada da violência na cidade e zona rural”, afirma a autoridade policial.
Arantes salienta que, apesar do cenário difícil, a Área Integrada de Segurança Pública (Aisp) da qual faz parte Niquelândia e outras oito cidades da Região Norte tem atingido as metas propostas para atuação integrada das Forças de Segurança Pública pela Secretaria de Segurança Pública de Goiás. Com a informação da polícia civil de Goiás.