Polícia Civil de Niquelândia prende padrasto e mãe suspeitos de torturar a própria filha

[dropcap]N[/dropcap]a tarde de ontem (18/04/2018), em uma rápida atuação e logo depois de tomar conhecimento de que um casal estaria torturando uma criança de apenas quatro (04) anos de idade, Policiais Civis da Delegacia Municipal de Polícia de Niquelândia prenderam o suspeito LUCAS DA SILVA e sua companheira CÉLIA PEREIRA DA SILVA, padrasto e mãe da vítima, respectivamente.

A notícia do fato, trazida pelo Conselho Tutelar de Niquelândia, que já acompanhava o caso, foi confirmada logo após a criança ser submetida a exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal – IML – de Uruaçu, conforme contato do Médico Legista com o Delegado de Polícia responsável pela apuração do crime.

Segundo constatado, a menina vinha sendo torturada há bastante tempo e apresentava lesões por todo o corpo, entre antigas e recentes, praticadas de variadas formas e meios, como castigos físicos (ficar horas de joelho, até lesionar), surras com fios e varas, dentre outros, além de tortura psicológica.

Durante as diligências, primeiramente os Policiais Civis realizaram a prisão do padrasto da criança, LUCAS DA SILVA, o qual, por oportunidade de sua abordagem, ainda tentou usar um nome falso para escapar à ação dos investigadores.  

Logo em seguida, CÉLIA PEREIRA DA SILVA, mãe da menor, veio até a unidade policial para ver o que tinha acontecido com o companheiro LUCAS e também recebeu voz de prisão.

Em seu interrogatório LUCAS confessou que batia na criança, alegando que “foram apenas duas surras”. Já a mãe da menor, CÉLIA, disse em seu interrogatório que não batia, apenas “corrigia” porque “ela estava fazendo coisas erradas”.

Vale o registro, também, de que durante a ação policial, descobriu-se que LUCAS DA SILVA tinha contra si um Mandado de Prisão Preventiva, expedido pelo Juízo da Execução Penal da Comarca de Niquelândia, em virtude de descumprimento de regras do regime semiaberto, ao qual se submetia em razão de condenação anterior por crime de furto qualificado.

Ao final do procedimento, LUCAS DA SILVA e CÉLIA PEREIRA DA SILVA foram autuados pelo CRIME DE TORTURA e recolhidos ao presídio local, onde permanecerão à disposição da justiça.

O Inquérito Policial para apuração dos fatos contará com a juntada de outras provas, inclusive um Relatório Psicológico da criança, devendo ser finalizado e remetido ao Poder Judiciário em até dez (10) dias.

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