Dois homens foram presos em Goiânia suspeitos de receptar, modificar e vender celulares Iphones furtados e roubados em todo o país. Com eles foram encontrados mais de 200 aparelhos, avaliados em R$ 700 mil. A dupla, no entanto, nega envolvimento no crime.
O delegado responsável pelo caso, Kleyton Manoel, explicou que a investigação durou seis meses. Eles tinham contato com assaltantes em vários estados do Brasil, negociavam pela internet os aparelhos furtados e roubados e recebiam pelos Correios.
“Eles tiravam a placa-mãe do celular roubado, colocavam o de um novo e revendiam, sem problema do aparelho ser rastreado ou bloqueado. A placa-mãe do celular roubado eles colocavam no outro aparelho, entravam em contato com a assistência técnica da Apple e conseguiam um celular novo. Então, de um celular roubado, eles faziam dois para serem vendidos”, explicou o delegado.
Glaukio José Gontijo é suspeito de ser o líder do crime. O delegado acredita que comercializava celulares não só em Goiânia, mas em todo o Brasil. Glaukio tinha vida de luxo, andava em carros e motos importadas, e ostentava viagens para a praia em redes sociais. Bruno Naves da Silva, o outro preso, é eletrotécnico e suspeito de fazer as alterações nos aparelhos para que eles fossem revendidos.