Segundo Sintego, além do 13º salário, os trabalhadores estão esperando os salários de novembro e dezembro de 2017 e maio, novembro e dezembro de 2016.
Os trabalhadores da Educação do município de Niquelândia estão com salários atrasados desde 2016. Segundo a Presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), da Regional de Niquelânia, Maria Geralda, além do 13º salário, os trabalhadores estão esperando os salários de novembro e dezembro de 2017 e de maio, novembro e dezembro de 2016.
“Os salários de 2016 estão na justiça e agora nós estamos na luta pelos salários de 2017. Estamos negociando com o secretário de educação. Ele pediu um prazo até esta quarta-feira (10)”, contou. De acordo com Maria Geralda, o Secretário de Educação de Niquelândia, Rodrigo Brum, convocou os trabalhadores, tanto professores quanto administrativos para uma reunião a ser realizada na tarde desta quinta-feira (11).
Rodrigo Brum esclareceu que os atrasos salariais serão sanados até março deste ano, conforme o prefeito Valdeto Ferreira (PSB) anunciou em sua página oficial do Facebook, nesta semana. Por nota enviada ao Mais Goiás, o secretário explicou que o atual governo não conseguiu cumprir com os pagamentos por conta da dívida deixada pelos antigos gestores, que soma mais de R$ 200 milhões.
A administração ressaltou que foi necessário renegociar as dívidas, quitar parte das parcelas e garantir a liberação de recursos, como Fundo de Participação dos Municípios (FPM), que estava bloqueado. Como foi necessário a quitação das primeiras parcelas das dívidas, houve um déficit nas contas, causando os atrasos salariais.