A equipe da Delegacia Distrital de Polícia de Mara Rosa realizou diligências pela zona rural do município de Amaralina na manhã de sexta-feira (08). Em uma propriedade, os investigadores apuraram denúncia de furto de energia elétrica e água potável de um colégio da rede pública estadual de ensino. Em outra, verificaram fatos atinentes a conflito entre um proprietário e membros de um acampamento ligado ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST).
Em diligência com vista a apuração de denúncia anônima, por meio da qual se informava sobre possível furto de energia elétrica e de água potável do Colégio Estadual Josino Silva, localizado na sede da Fazenda Cristo Rei. O procedimento foi acompanhado por um perito do Núcleo de Polícia Técnico-científica (NPTC) de Uruaçu e por um funcionário da Prefeitura de Amaralina especializado na área.
No local, por meio de perícia técnica, foi confirmada a existência de uma instalação clandestina na rede de energia elétrica colégio, interligada à sede da Fazenda Cristo Rei. Além da propriedade, havia outras quatro residências no local que também estavam interligadas, de forma ilegal, à rede de energia elétrica do estabelecimento de ensino.
Em relação à sede da Fazenda Cristo Rei, além do “gato” na energia, foi verificado também o desvio de água, que interligava o poço artesiano do Colégio Estadual Josino Silva à sede da propriedade rural. Todas as conexões ilegais foram desfeitas. Quatro testemunhas foram ouvidas no Centro Administrativo de Bonópolis, nas dependências da Polícia Civil local. O proprietário da Fazenda Cristo Rei não foi encontrado.
Conflito
A equipe da DDP de Mara Rosa também empreendeu diligências para apurar um conflito entre assentados do acampamento Terra da India, ligado ao MST e localizado na zona rural de Amaralina, e um fazendeiro local. Na oportunidade, os policiais qualificaram os envolvidos e intimaram o proprietário rural a comparecer à unidade da Polícia Civil na cidade.
A equipe da DDP de Mara Rosa é formada pelos policiais civis Pedro Pereira Vasconcelos e Hugo Renato Terra Costa, coordenador pelo delegado Natalício Cardoso da Silva. As diligências tiveram o apoio do perito crimina, Takao, do NPTC de Uruaçu.