A Polícia Civil apresentou, no dia 14 de outubro, o torcedor do Vila Nova, Flávio Augusto Pereira, de 29 anos, preso após ameaçar torcedores do Goiás em um vídeo, divulgado em grupos de Wathsapp e redes sociais. Em depoimento, ele disse que não tinha a intenção de cumprir nenhuma ameaça feita em um vídeo, no qual aparece com o rosto coberto e segurando uma arma de fogo calibre 357.
O torcedor foi preso na sexta-feira (13) em Aparecida de Goiânia pelos crimes de porte ilegal de arma, associação criminosa, incitação ao crime e ameaça. “E aí, tio louco. Falei procê que o comando tá de riba. Olha pra você ver: brinquedinho 357 pra nós brincar com os moxés. Tá ligado que nós é o crime? É tudo nosso. Moxé vai cair é na bala se cair pra dentro”, fala Flávio no vídeo.
Segundo a delegada Mayana Rezende, da Delegacia de Investigações Criminais (Deic), especializada responsável pela investigação, Flávio negou que tivesse intenção de matar alguém. “Ele fala que fez isso por um minuto de bobeira, que não tinha intenção de concretizar essa ameaça, que tinha bebido em uma festa que deu na própria casa e que a arma era de um dos convidados, que ele não soube identificar”, explicou ela.
O vídeo fazia menção ao clássico entre Vila Nova e Goiás, marcado para o dia 15 de outubro. O suspeito contou à polícia que participa da torcida do Vila Nova desde os 14 anos e é coordenador em quatro setores de Aparecida de Goiânia. A polícia analisa imagens do último clássico em que Flávio esteve presente, no dia 24 de junho, para concluir se ele aparece ou não nas imagens de uma briga de torcida ocorrida durante o jogo.