O Grupo Antirroubo a Banco (GAB), da Delegacia de Investigações Criminais (Deic) apresentou, na manhã desta terça-feira (26), uma organização criminosa especializada na explosão de cofres de alta tecnologia. A operação, batizada de Taladro, em alusão a um equipamento que o bando tentava importar, no valor de R$ 100 mil, levou para a cadeia sete pessoas, entre elas um vigilante penitenciário temporário.
Segundo o delegado Alex Vasconcelos, titular do grupo especializado, só neste ano, eles furtaram estabelecimentos, como postos de combustíveis, supermercados e até bancos. Ainda não há informação do prejuízo causado. “Eles usavam vários equipamentos caros, alguns acima de R$ 30 mil, para cometer os crimes”, explicou o delegado.
Sabendo onde os cofres estavam, os assaltantes quebravam as paredes nos pontos exatos, faziam pequenos cortes no cofre para desativar o sistema de segurança e, em seguida, abriam à força. “Se os sistemas não fossem desativados antes, poderiam ser acionados mecanismos que cortariam ou manchariam as notas”, explicou Vasconcelos.
De acordo com a polícia, em um do crimes, o vigilante Amaro de Oliveira de Assis, de 33 anos, que na época também trabalhava como segurança de um supermercado, passou informações de onde estava o cofre e como era o sistema de segurança do local para Valdomiro Teodoro de Oliveira Filho, de 54 anos, apontado como chefe da organização.
Também foram presos Wellington Mendes Marinho, de 28 anos, Wellington Gomes Fernandes, 24, Thiago Santana da Silva, 21, e Sheilla Pereira da Silva, 23. Outro detido é Jervan Santos de Jesus 24, que era foragido da Justiça na Bahia por homicídio e já voltou para o estado de origem antes da apresentação desta manhã. Os sete envolvidos vão responder por furto e associação criminosa.