PF deflagra a 2ª fase da Operação Carne Fraca em Goiás – Operação Antídoto.

A Polícia Federal deflagra na manhã de hoje (31/05) a 2ª fase da Operação Carne Fraca – Operação Antídoto.

Foram cumpridos 03 mandados de busca e apreensão e 01 mandado de prisão preventiva no estado de Goiás.

A ação policial tem como alvo principal a investigação do ex-superintendente Regional do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento no Estado de Goiás. Segundo as apurações, o investigado foi flagrado em interceptações telefônicas destruindo provas relevantes para a apuração no contexto da Operação Carne Fraca. O ex-Superintendente é réu por ter participado de esquema de corrupção entre grande empresa do ramo alimentício e o ex-chefe do SIPOA/GO (Serviço de Inspeção em Produtos de Origem Animal – Goiás) para impedir a interdição do funcionamento da mesma, em virtude de fiscalização lá ocorrida.

O nome da fase (Antídoto) é uma referência a uma ação policial colocada em prática com o objetivo de fazer cessar a ação criminosa do investigado e preservar eventuais novas provas.

Os investigados responderão pela prática dos crimes obstrução de investigação criminal, além de outros crimes já identificados nos autos.

O preso será trazido para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba onde permanecerá a disposição do juízo da 14ª Vara Federal da capital.

Mandados de busca e apreensão

Além da prisão preventiva de Assis, os agentes federais também cumpriram hoje três mandados de busca e apreensão. Já na primeira fase da Operação Carne Fraca foram cumpridos 309 mandados judiciais em Goiás, Paraná e Minas Gerais, sendo 27 de prisão preventiva, 11 de prisão temporária, 77 de condução coercitiva e 194 de busca e apreensão.

A PF também investiga a suposta participação do ex-chefe do Serviço de Inspeção em Produtos de Origem Animal da superintendência goiana, Dinis Lourenço da Silva, que chegou a ser detido em caráter preventivo na primeira fase da Carne Fraca. Os investigados responderão pela prática de crimes obstrução de investigação criminal, além de outros crimes já identificados nos autos.

A nova operação foi batizada de Antídoto, em referência à ação para impedir que os investigados deem continuidade a eventuais ações criminosas e preservar as provas que ainda não tenham sido recolhidas.

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