As unidades educacionais da rede pública e privada do Estado poderão ser obrigadas a realizar, no ensino médio, atividades destinadas à orientação profissional. A proposta é o deputado Talles Barreto (PSDB), que foi relatada por Francisco Oliveira (PSDB), cujo parecer prevê que o mesmo seja convertido em diligência.
o Parágrafo único do projeto de lei diz que as atividades mencionadas no caput do artigo, deverão ser realizadas em data a ser escolhida pelo responsável pela Unidade. As atividades terão como objetivo: elucidação das principais profissões existentes no mercado; informação quanto as possibilidades de emprego em cada área profissional;e, indicar as principais atribuições e tarefas das profissões.
Conforme o artigo 3°, as atividades consistirão em exposições durante as aulas, palestras, entrevistas, discussões em grupos, com profissionais da área, além de outros meios didáticos disponíveis.
Conforme o parágrafo único, para melhor desempenho do disposto no caput do artigo 3°, a unidade escolar, em parceria com a Secretaria de Estado de Educação, poderá convidar profissionais de várias áreas para proferirem palestras, falando sobre as suas experiências naquela profissão, bem como realizar atividades pedagógicas em conjunto com os professores.
As unidades educacionais terão o prazo de 120 (cento e vinte) dias para adequarem-se às disposições desta Lei. As eventuais despesas decorrentes de aplicação desta lei correrão por conta de dotações orçamentárias próprias, consignadas no orçamento vigente e suplementadas se necessário.
Em sua justificativa, Talles Barreto frisa que o seu projeto de lei visa orientar, auxiliar os jovens na escolha da carreira/profissão, diante da dificuldade que se vê em optar por uma carreira.” Nem todos os estudantes sabem exatamente a profissão que vão seguir e muitos sequer conseguem escolher rapidamente sua profissão. Dúvidas, medo e incertezas são questões que rondam a vida de todos os estudantes na hora de fazer a escolha de uma carreira/profissão”, frisa. “Isso porque os jovens são confrontados, cada vez mais cedo sobre a necessidade de escolha profissional e diante da vasta variedade de profissões no mercado de trabalho, estes não possuem informações e conhecimento suficientes para decidir por um caminho em que encontraram realização pessoal, financeira e social”.
Para o parlamentar tucano, a orientação profissional, além de oferecer condições para a busca de informações sobre carreiras profissionais, tem um papel no sentido de desenvolver meios para que suas escolhas sejam gratificantes e compatíveis com a realidade. “Outrossim, a escolha acertada da carreira contribuirá para a realização pessoal do jovem e também para formação de profissionais capacitados. Assim, acreditamos que quanto mais informações o estudante tiver sobre a profissão facilitará na sua escolha, bem como favorecerá para que a escolha seja a mais acertada possível”, pondera.
Talles considera que, desse modo, as atividades previstas no presente projeto de lei se mostram de extrema valia para que o jovem compreenda mais precisamente a profissão, sobre a questão do mercado de trabalho e demais aspectos importantes e compreenda se é mesmo aquela profissão que ele quer seguir.
Fonte: Assessoria de Comunicação da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás