Homem é preso suspeito de matar irmão após vizinhos notarem sangue escorrendo pela garagem, diz polícia

Segundo delegado, vítima quebrou a parede do quarto que o investigado estava construindo para a filha, o que o revoltou. Grávida, esposa do suspeito passou mal ao ver o marido detido, em Anápolis

Um homem de 29 anos foi preso, na terça-feira (26), no Bairro Vila Goiás, em Anápolis, a 55 km de Goiânia, suspeito de matar o próprio irmão, de 23 anos, após uma discussão. De acordo com a Polícia Civil, as equipes foram acionadas após vizinhos notarem que saía sangue pela garagem da casa do investigado.

O g1 não conseguiu localizar o suspeito para pedir um posicionamento sobre o caso até a última atualização desta reportagem.

O delegado responsável pela investigação, Wlisses Valentim, informou que o crime aconteceu na segunda-feira (25). A polícia relata que, na briga, a vítima destruiu a parede do quarto que o suspeito estava construindo para a filha, que deve nascer nos próximos dias.

“Ele estava levantando um quartinho no fundo do terreno. Na discussão, o irmão chutou a parede e destruiu o quarto, então o suspeito pegou uma faca e esfaqueou a vítima”, conta o delegado.

Segundo a Polícia Civil, quando os agentes chegaram ao local, o corpo da vítima ainda estava na casa. A arma do crime não foi encontrada.

Prisão

Após o crime, o suspeito ficou desaparecido por algumas horas e foi encontrado na casa da sogra, localizada no Setor Recanto do Sol, em Anápolis. No momento da prisão, o homem confessou o crime.

“Ele não demonstrou arrependimento. Fez a coisa no calor da emoção, mas não percebemos arrependimento da parte dele”, relatou Wlisses.

A esposa grávida do suspeito chegou a passar mal durante a prisão em flagrante do marido e foi encaminhada a uma unidade de saúde. O delegado acrescentou que a mulher ainda será ouvida como testemunha do caso.

Segundo a Polícia Civil, o inquérito deve ser finalizado dentro de dez dias. O suspeito deve responder por homicídio qualificado, com pena máxima de 30 anos de prisão, caso seja condenado.

Informações: G1-GO

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